Por Fernando Rebouças
Tal estrutura altera o ritmo de circulação e a relação ‘jornal- anunciante-política-leitores’. O avanço da imprensa na época, é o reflexo da emergência de uma burguesia brasileira no amadurecimento das relações capitalista no país.
O jornal individual e “pequenino” desaparece como veículo de importância, pois neste tipo de jornal mantiveram-se fortes títulos de pensamento anarquistas, operários e comunistas. A censura oficial sobre os “grandes” periódicos oposicionistas surge oficialmente no Estado Novo de Vargas, incluindo também o rádio, os órgãos de imprensa passaram a ser controlados pelo DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda.
Depois da era Vargas e com o crescimento do capital estrangeiro no Brasil, torna-se cada vez mais caro fundar e manter um jornal, o que afastou a possibilidade dos jornalistas serem proprietários de jornais.
O que acentuou esta situação foi a introdução de meios tecnológicos de produção jornalística através da informática, internet, satélite e telefonia. Quanto mais se acentua o processo de industrialização dos jornais, maior tornou-se a concentração da propriedade da comunicação nas mãos de grandes grupos.
Fonte: http://www.infoescola.com/jornalismo/empresa-jornalistica-brasileira/
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