Por Fernando Rebouças
Acordar de manhã, sentir o cheiro do papel junto com o cheiro do café, ver o jornaleiro pendurar as edições do dia nas bancas, e dezenas de pessoas lendo jornal no ônibus, metrô e barcas, poderá se tornar num hábito ultrapassado nos próximos tempos. Com o advento da internet e com a modernização da telefonia móvel, a informação passou a não depender mais do suporte de papel para circular.
O jornal “A Crítica”, da Argentina, disponibiliza em tempo real, a visualização em flash/pdf das páginas que estão sendo montadas para a edição do dia seguinte. Muitos jornais no Brasil e no exterior, seja gratuitamente ou via assinatura de conteúdo, disponibilizam o seu formato digital a ser baixado, lido e carregado em qualquer mídia e acessório, como o pen drive.
Nestes exemplos citados, percebemos que a cada ano, a partir do fim da década de 90, o número de leitores que emergem do jornal impresso para o acesso a jornais on-line tem crescido gradativamente. E qual será o futuro do jornal impresso? Há previsões que afirmam, a geração nascida nos anos 2000, não assimilará o uso do papel como forma principal de absorver notícias e aprendizados, e atualmente, o jornal impresso ainda agrada quem tem mais de 25 anos de idade. Em 2020, o público leitor de jornal impresso será muito menor, e a notícia digital será a predominante para os jovens e crianças do futuro.
Além dos jornais impressos, as revistas também terão que buscar novos focos. No primeiro semestre de 2008, as vendas de revistas em bancas caíram mais de 6% nos EUA. Segundo o “Publishers Information Bureau”, as revistas tiveram cerca de 10 % de queda em anúncios publicitários nos EUA. Seja na internet, no celular, na TV digital, na convergência de mídias ou num futurista jornal físico composto por páginas que se auto-renovam, a notícia não será mais lida do mesmo jeito no futuro.
Fonte: http://www.infoescola.com/comunicacao/futuro-dos-jornais/
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