Futuro dos Jornais

Publicado  sábado, 8 de maio de 2010

Por Fernando Rebouças



Acordar de manhã, sentir o cheiro do papel junto com o cheiro do café, ver o jornaleiro pendurar as edições do dia nas bancas, e dezenas de pessoas lendo jornal no ônibus, metrô e barcas, poderá se tornar num hábito ultrapassado nos próximos tempos. Com o advento da internet e com a modernização da telefonia móvel, a informação passou a não depender mais do suporte de papel para circular.

O jornal “A Crítica”, da Argentina, disponibiliza em tempo real, a visualização em flash/pdf das páginas que estão sendo montadas para a edição do dia seguinte. Muitos jornais no Brasil e no exterior, seja gratuitamente ou via assinatura de conteúdo, disponibilizam o seu formato digital a ser baixado, lido e carregado em qualquer mídia e acessório, como o pen drive.

Nestes exemplos citados, percebemos que a cada ano, a partir do fim da década de 90, o número de leitores que emergem do jornal impresso para o acesso a jornais on-line tem crescido gradativamente. E qual será o futuro do jornal impresso? Há previsões que afirmam, a geração nascida nos anos 2000, não assimilará o uso do papel como forma principal de absorver notícias e aprendizados, e atualmente, o jornal impresso ainda agrada quem tem mais de 25 anos de idade. Em 2020, o público leitor de jornal impresso será muito menor, e a notícia digital será a predominante para os jovens e crianças do futuro.

Além dos jornais impressos, as revistas também terão que buscar novos focos. No primeiro semestre de 2008, as vendas de revistas em bancas caíram mais de 6% nos EUA. Segundo o “Publishers Information Bureau”, as revistas tiveram cerca de 10 % de queda em anúncios publicitários nos EUA. Seja na internet, no celular, na TV digital, na convergência de mídias ou num futurista jornal físico composto por páginas que se auto-renovam, a notícia não será mais lida do mesmo jeito no futuro.

Fonte: http://www.infoescola.com/comunicacao/futuro-dos-jornais/

Autenticidade

Publicado  sexta-feira, 7 de maio de 2010

"A autenticidade diplomática: documentos escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinados pelas pessoas competentes para criá-lo" Luciana Duranti
"Qualidade de um documento quando preenche as formalidades necessárias para que se reconheça sua proveniência, independentemente da veracidade do respectivo conteúdo." Dicionário de terminologia arquivistica
"A autenticidade legal: documentos que suportam uma prova sobre si mesmos, por causa da intervenção durante ou depois de sua criação, de uma autoridade pública que garanta sua genuinidade." Luciana Duranti
"Autenticidade é a capacidade de se provar que um documento arquivístico é o que diz ser." Macneil (2000)
"A autenticidade está ligada ao processo de criação, manutenção e custodia; os documentos são produto de rotinas processuais que visam ao cumprimento de determinada função, ou consecução de alguma atividade, e são autênticos quando criados e conservados de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados, a partir de rotinas estabelecidas." Maria Odila Fonseca

UnB Hoje completa 26 anos de existência

Publicado  

Em 1984, a jornalista Perla Alves Motta Santos, aposentada pela UnB e, atualmente, coordenadora de divulgação da Assessoria de Assuntos Internacionais (INT) teve a idéia de criar um expediente diário para divulgar os principais eventos à comunidade acadêmica. Hoje, o jornal que já é ‘a cara’ da UnB chega à tiragem de número 5 mil. O UnB Hoje é produzido pela Secretaria de Comunicação da UnB (Secom) em duas versões: impressa e on-line. Ele funciona como a agenda oficial dos eventos mais importantes do dia. Por meio dele, é possível conhecer um pouco mais do que a UnB oferece não só para a comunidade interna como para a externa. Assim, não deixe de ler o UnB Hoje. Faça dele sua fonte diária das informações. Interessados em receber o jornal por e-mail, acesse www.secom.unb.br/cadastre.php.

GREVE

Publicado  quarta-feira, 5 de maio de 2010


Termina julgamento no TRF: 204 servidores terão que devolver URP


Desembargadores decidem que 204 servidores terão que devolver a parcela de 26,05% recebida desde 2008

   Julgamento do TRF decidiu que os 204 servidores incluídos no processo devem ter o pagamento da URP cortado. Esse grupo terá que devolver os valores recebidos desde 2008, época da última reestruturação salarial.
   O último voto foi dado pela desembargadora Mônica Sifuentes. Ela também entendeu que a URP deve ser cortada imediatamente, mas discordou de seus colegas quanto à devolução de dinheiro. "Não se pode negar a natureza alimentar dos vencimentos dos sevidores públicos. Não há que se falar em devolução", afirmou.
   Na discussão entre os juízes, ficou decidido que esse grupo de 204 pessoas terá que devolver os valores recebidos a partir de 2008, conforme entendimento da relatora do caso, Neuza Alves. O desembargador Francisco Betti queria que a devolução fosse calculada a partir de 2005.
   No período de 20 dias, a Justiça publicará um acórdão no Diário Oficial. A partir dessa publicação, a URP será cortada.

                                                                                Juliana Braga - Da Secretaria de Comunicação da UnB


                      http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=3271

" O segredo dos seus olhos"

Publicado  

Resposta Dasafio


No Blog de Diplomática e Tipologia Documental,   http://www.diplomaticaetipologia.blogspot.com/ , foi proposto um desafio sobre o filme "O segredo dos seus olhos".





A resposta segue abaixo:

Desafio 1


Na primeira situação o processo é encerrado e arquivado mesmo sabendo que o oficial de justiça corrupto coletou informações erradas as registrou na tentativa de mascarar toda a situação para ser promovido. Levando, inclusive, 2 inocentes à prisão por certo tempo. Neste caso, o documento tanto na sua fase corrente quanto na intermediária é autêntico e verídico? Justifique.

Nesta situação, o documento é autêntico, tanto na fase corrente quanto na intermediária, por fazer parte da tramitação normal do órgão. Ele tem todos os dados necessários e é coberto por requisitos de formalidade, foi produzido no decorrer das atividades e possui, inclusive, o registro de quem autorizou a peça judicial.
Porém não é verídico, pois contém, vícios de falsificação, má-fé na produção da peça judicial e não constitui documento revestido de fidelidade.


Desafio 2

Para que o processo fosse desarquivado e voltasse a fase corrente foi necessária a adulteração de informações do todo o processo, inclusive assinaturas, decisões e datas. Neste caso, o “fazer justiça com as próprias mãos” volta a vigorar mesmo que de maneira criminosa. Ora, mesmo agindo de tal forma o assassino verdadeiro foi preso e condenado pois desta vez a coleta de informações foi feita de maneira correta. Consequentemente, informações verdadeiras foram registradas em um processo que para ser aberto novamente teve de ser adulterado, caso contrário o criminoso não seria detido. Neste caso o documento é autêntico e verídico? Justifique.

O documento será verídico e autentico. Pois seguiu todos os tramites necessários para a execução do caso. Os requisitos de formalidade foram supridos e as informações necessárias para a condenação final foram levantadas sobre fonte segura e o suspeito é réu confesso.


Desafio 3

No post da “A Ilha do Medo” foi levantada a discussão sobre a relevância do contexto em que o documento que se encontra. Reexplorando este tema dentro do filme “O segredo de seus olhos”, as fotografias vistas pelo Primeiro Oficial Benjamin foram o pontapé para dar início profundo às investigações. Antes de Liliana Colloto ser assassinada, nos anos anteriores a 1975, as fotografias assumiam um contexto distinto do pós 1975. Compare estes 2 contextos e faça análise tipológica destes documentos no pré e no pós 1975.

Pré 1975
As fotografias assumem um contexto histórico e informativo, que faz parte do arquivo pessoal de Liliana Colloto.

Pós 1975
As fotografias assumem o início das investigações, como prova documental contra o suspeito. Apartir das fotografias, as informações, como, nome do suspeito, desde quando conhecia Liliana Colloto, se eram conhecidos ou não, idade, fisionomia, fomaram a base de dados para a continuação da investigação.  


Desafio 4

Quando Benjamin tomou posse das cartas que o criminoso trocava com a velha senhora, o oficial transcreveu os detalhes mais importantes escritos com a idéia de descobrir os últimos lugares por onde Gómez havia passado, conhecendo suas paixões e gostos, sendo que apenas uma das cartas era recente. A descrição foi a seguinte:

 “12 cartas, 31 folhas em papel fino, menciona 5 empregos, 2 como operário, um como vendedor de verduras e dois sem detalhes. Três localidades fora de Buenos Aires: Monte Grande, San Justo e Avallaneda. 6 nomes próprios: Anido, Mesías, Oleniak, Manfredini, Babastro e Sánchez. Somente uma referência a uma mulher. Uma tal Rosa, provavelmente uma tia.”

De que forma uma análise tipológica documental contribuiria para desvendar ou descobrir maiores informações sobre os produtores dos documentos?

Carta é uma espécie de documento não-diplomático. Porém, revestido de informações, que neste caso, foram decisivas para encontrar o suspeito.
A datação, o contexto do assunto, o suporte, o tipo de letra, a fonte, o alinhamento, onde foi produzido, o destinatário, qual a ação pelo qual o documento foi criado. Todos esses fatores, tipológicos correlacionados com as informações diplomáticas, contribuem para o desvendamento do crime e formam a combinação de sequências para a confissão do suspeito.

Grupo Interligado.

Related Posts with Thumbnails